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Arquivo simplificado (só versículos)
Dia 19
Cultivando a comunidade
Vocês podem desenvolver uma comunidade saudável
e robusta que viva de acordo com Deus e desfrute os resultados se tão-somente
derem conta da árdua tarefa de se relacionarem bem uns com os outros,
tratando-se digna e honradamente. Tiago 3.18.
Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos, à
vida em comum, à refeição comunitária e às orações. Atos 2.42
Domingo,
3 de julho de 2016 – Família de Deus – 1 Timóteo 3:14,15 (PDF)
Comunidade
exige comprometimento. Somente o Espírito Santo pode criar uma
verdadeira comunhão entre crentes, mas ele processa isso através das escolhas e
compromissos que fazemos. Paulo trata dessa dupla responsabilidade: “Vocês
estão unidos na paz por meio do Espírito. Esforcem-se, portanto, para continuar
unidos desse modo” Efésios 4:3. É necessário tanto o poder de Deus
quanto o nosso esforço para produzir uma comunidade cristã amorosa.
Infelizmente, muitas pessoas crescem em
famílias com relacionamentos perniciosos, então carecem das habilidades
relacionais necessárias à verdadeira comunhão. Elas devem ser ensinadas a lidar
e se relacionar com as outras pessoas na família de Deus. Felizmente, o Novo
Testamento é repleto de instruções sobre como partilhar uma vida. Paulo
escreveu: “Escrevo-lhe estas coisas, [para que] saiba como viver na família de
Deus; essa família é a igreja” 1 Timóteo 3:14,15.
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Segunda-feira,
4 de julho de 2016 – Ajudar os Pecadores – Gálatas 6:1 (PDF)
Se você está cansado de comunhão fajuta e gostaria
de cultivar uma comunidade amorosa com uma comunhão verdadeira em seu grupo
pequeno, classe de escola dominical ou igreja, será necessário fazer algumas
escolhas difíceis e assumir alguns riscos.
Formar
uma comunidade exige sinceridade. Você deverá ter uma grande
dedicação a falar a verdade de forma carinhosa, mesmo quando preferir passar
por cima de um problema ou desconsiderar um assunto. Embora seja muito mais
fácil permanecer em silêncio enquanto os outros à sua volta prejudicam a si
próprios e aos outros com alguma prática pecaminosa, essa não é a atitude de
amor a ser tomada. Poucas pessoas podem contar com alguém que as ame o
suficiente para dizer-lhes a verdade (mesmo quando a verdade machuca), então
continuam em caminhos de autodestruição. Nós frequentemente sabemos o que
precisa ser dito a alguém, mas nossos temores nos impedem de dizer. Muitas
comunidades são sabotadas pelo medo: ninguém tem coragem de falar em meio ao
grupo, enquanto a vida de um membro desmorona.
A Bíblia nos manda falar a verdade em amor: “Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo
naquele que é a cabeça, Cristo” Efésios 4:15, porque não podemos
ter uma comunidade sem sinceridade. Salomão disse: “Beijados
serão os lábios do que responde com palavras retas” Provérbios 24:26. A resposta sincera é sinal
de uma amizade verdadeira. Algumas vezes, isso significa importar-se a ponto de
carinhosamente questionar aquele que estiver pecando ou sendo tentado a pecar.
Paulo diz: “Irmãos, se alguém for surpreendido em algum pecado, vocês, que são
espirituais, deverão restaurá-lo com mansidão” Gálatas 6:1.
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Terça-feira,
5 de julho de 2016 – Sinceridade – Provérbios 28:23 (PDF)
Muitas comunidades e grupos pequenos permanecem
superficiais por terem receio de conflitos. Toda vez que uma questão vem à tona
e pode causar tensão ou desconforto, é imediatamente encoberta, a fim de
preservar uma falsa sensação de paz. O Sr. “Panos Quentes” intervém e tenta
aplacar os ânimos. O assunto nunca é resolvido, e todos vivem com uma frustração
dissimulada. Todos sabem do problema, mas ninguém fala sobre ele abertamente.
Isso cria um ambiente doentio de segredos, onde floresce a fofoca. A solução de
Paulo era direta: Chega de mentiras, chega de fingimento. Fale a verdade ao seu
próximo. Afinal, no corpo de Cristo, estamos todos ligados uns aos outros.
Quando você mente para os outros, você acaba mentindo para si mesmo. De acordo
com a Bíblia, devemos viver “Procurando
guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz” Efésios 4:3.
A verdadeira comunhão, seja no casamento, seja
na amizade, seja na sua igreja, depende da franqueza. Na verdade, o túnel do
conflito é a travessia para a intimidade em qualquer relacionamento. Até que
vocês se importem o suficiente para confrontar e solucionar os obstáculos
encobertos, jamais ficarão íntimos uns dos outros. Quando um conflito é tratado
corretamente, crescemos em intimidade uns com os outros ao enfrentar e resolver
nossas diferenças. A Bíblia diz: “No final, as pessoas valorizam a sinceridade
mais que a bajulação” Provérbios 28:23.
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Quarta-feira,
6 de julho de 2016 – Humildade – 1 Pedro 5:5a (PDF)
Franqueza não é uma licença para dizer o que
você quer, onde quiser e sempre que quiser. Não é grosseria. A Bíblia diz: “Porque para todo o propósito há seu tempo e juízo;
porquanto a miséria do homem pesa sobre ele” Eclesiastes 8:6.
Palavras impensadas deixam feridas permanentes. Deus nos manda falar uns aos
outros na igreja como carinhosos membros da mesma família: “Não repreenda asperamente o
homem idoso, mas exorte-o como se ele fosse seu pai; trate os jovens como a
irmãos, as mulheres idosas como a mães, e as moças como a irmãs” 1
Timóteo 5:1,2.
Lamentavelmente, milhares de comunidades foram
destruídas por falta de honestidade. Paulo teve de repreender a igreja de
Corinto pelo seu código de silêncio passivo, ao permitir a imoralidade em sua
comunidade. Visto que ninguém tinha coragem de enfrentar o problema, ele disse:
“não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão,
for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador;
com o tal nem ainda comais” 1 Coríntios 5:11.
Formar
uma comunidade exige humildade. A presunção, o convencimento
e o orgulho obstinado destroem a comunhão mais rápido que qualquer outra coisa.
O orgulho ergue muros entre as pessoas; a humildade ergue pontes. A humildade é
o unguento que acalma e suaviza as relações. É por isso que a Bíblia diz: “Sejam
todos humildes uns para com os outros” 1 Pedro 5:5a. A vestimenta
adequada à comunhão é a postura humilde.
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Quinta-feira,
7 de julho de 2016 – Atitude – Romanos 12:16 (PDF)
O resto do último versículo diz: “...
porque Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes” 1
Pedro 5:5b. Essa é a outra razão pela qual precisamos ser humildes: o orgulho
obstrui a graça de Deus em nossa vida, a qual devemos ter para crescer, nos
transformar, ser sarados e ajudar os outros. Recebemos a graça de Deus ao
admitir humildemente que precisamos dela. A Bíblia diz que, no momento em que
somos arrogantes, vivemos em oposição a Deus! Essa é uma maneira tola e
perigosa de viver.
Você pode desenvolver a humildade de várias
maneiras práticas: admitindo suas fraquezas, sendo paciente com as fraquezas
dos outros, estando aberto para admoestações e pondo os outros em evidência. Aos
cristãos em Filipos, Paulo escreveu: “Humildemente considerem os outros
superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas
também dos interesses dos outros” Filipenses 2:2,4. Ele também orientou:
“Tenham
a mesma atitude uns para com os outros. Não sejam orgulhosos, mas estejam dispostos
a associar-se a pessoas de posição inferior. Não sejam sábios aos seus próprios
olhos” Romanos 12:16.
Humildade não é pensar menos de si mesmo, mas
pensar menos em si mesmo; humildade é pensar mais nos outros. Os humildes
concentram-se de tal forma em servir os outros, que não pensam em si.
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Sexta-feira,
8 de julho de 2016 – Dedicação – Romanos 12:10 (PDF)
Formar
uma comunidade exige cortesia. Somos corteses quando
respeitamos nossas diferenças e somos cuidadosos com os sentimentos uns dos
outros e pacientes com as pessoas que nos irritam. A Bíblia diz: É preciso
carregar o “fardo” de termos consideração para com as dúvidas e temores de
outras pessoas — daqueles que sentem que essas coisas estão erradas. “Agrademos
ao outro, e não a nós próprios, e façamos aquilo que é para o seu bem e assim o
edificaremos no Senhor” Romanos 15:2. Paulo disse a Tito: “O
povo de Deus deve ser generoso e cortês” Tito 3:2.
Em toda igreja e em todo pequeno grupo, há
sempre pelo menos uma pessoa “difícil”, e normalmente mais que uma. Essas
pessoas podem ter carências emocionais, insegurança profunda, maneirismos
irritantes e escassas habilidades sociais. Você deve chamá-las de pessoas NTE
(“Necessária Tolerância Extra”).
Deus pôs essas pessoas em nosso meio tanto para
benefício delas quanto nosso. Elas são uma oportunidade para crescermos e um
teste para a comunhão. Será que conseguiremos amá-las como irmãos e irmãs, tratando-as
com dignidade?
Em uma família, a aceitação não se baseia em
quanto você é esperto, bonito ou talentoso. Baseia-se no fato de pertencermos
uns aos outros. Defendemos e protegemos a família. Um membro da família pode
ser um pouco pateta, mas ainda assim é um de nós. Da mesma forma, a Bíblia diz:
“Sejam
dedicados uns aos outros como uma família afetuosa. Aprimorem-se em demonstrar
respeito uns para com os outros” Romanos 12:10.
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Sábado,
9 de julho de 2016 – Amor de Cristo – 1 João 3:16 (PDF)
A verdade é que todos temos excentricidades e
traços de temperamento irritantes, mas comunidade não tem nada que ver com
compatibilidade. O fundamento para termos comunhão é nosso relacionamento com
Deus: somos uma família.
Um segredo para a cortesia é saber de onde as
pessoas estão vindo. Descubra o histórico delas. Quando você souber por que coisas
passaram, certamente será mais compreensivo. Em vez de pensar na distância que
elas ainda têm a percorrer, pense na distância que já percorreram apesar da dor
que carregam.
Outra parte da cortesia é não subestimar as
dúvidas das outras pessoas. O fato de você não temer alguma coisa não torna
esse sentimento inválido. A verdadeira comunidade se forma quando as pessoas
sabem que é seguro partilhar seus medos e suas dúvidas sem serem julgadas.
Formar uma comunidade exige sigilo. Somente em
um ambiente seguro, onde houver um acolhimento carinhoso e sigilo confiável, as
pessoas se abrirão e compartilharão suas maiores mágoas, necessidades e erros.
Sigilo não significa ficar em silêncio enquanto seu irmão ou irmã peca, e sim
saber que aquilo que for comentado no grupo ficará restrito ao grupo. O grupo
precisa conviver com isso e evitar a fofoca.
Deus detesta a fofoca; principalmente quando é
maldosamente disfarçada como “pedido de oração” a favor de alguém. Deus diz: “Os
maus provocam discussões, e quem fala mal dos outros separa os maiores amigos”
Provérbios 16:28. A fofoca sempre causa mágoa e discórdia, e isso destrói
amizades. Deus é claro quando nos orienta a advertir os que causam dissensão
entre cristãos (“Ao homem hereje, depois de uma e outra
admoestação, evita-o”
Tito 3:10). Eles podem se enfurecer e deixar seu grupo ou igreja ao
serem enfrentados por causa de suas ações que semeiam a discórdia; mas a comunhão
da igreja é mais importante que qualquer indivíduo.
Formar uma comunidade exige constância. Você
deve manter um contato constante e regular com seu grupo, a fim de desenvolver
a verdadeira comunhão. Relacionamentos exigem tempo. A Bíblia nos diz: “Não
abandonemos, como alguns estão fazendo, o costume de assistir às nossas
reuniões. Pelo contrário, animemos uns aos outros” Hebreus 10:25.
Devemos desenvolver o hábito de nos reunir. Hábito é algo que você faz com frequência,
e não uma vez ou outra. Você tem de passar tempo com as pessoas — muito tempo —
para estabelecer relacionamentos íntimos. É por isso que a comunhão é tão superficial
em muitas igrejas; não passamos tempo suficiente juntos, e o tempo que passamos
é usado normalmente para ouvir uma única pessoa falar.
Uma comunidade não é formada de acordo com
nossa conveniência (“Vamos nos reunir quando eu tiver vontade”), mas na
convicção de que ela é necessária para nossa saúde espiritual. Se você quiser
cultivar uma comunhão verdadeira, isso significará reunir-se mesmo quando você
não tenha vontade, porque você acredita que é importante. Os primeiros cristãos
se reuniam todos os dias! “Regularmente eles adoravam juntos no templo
todos os dias, reuniam-se em grupos pequenos nas casas para a Comunhão, e
participavam das suas refeições com grande alegria e gratidão” Atos 2:46.
Viver em comunhão requer investimento de
tempo.
Se você é membro de um grupo pequeno ou de uma
classe de escola dominical, recomendo que se faça um pacto entre todos, o qual
inclua as nove características da comunhão bíblica: “Partilharemos nossos
verdadeiros sentimentos (autenticidade), incentivaremos uns aos outros
(reciprocidade), apoiaremos uns aos outros (compaixão), perdoaremos uns aos
outros (misericórdia), falaremos a verdade com amor (sinceridade), admitiremos
nossas fraquezas (humildade), respeitaremos nossas diferenças (cortesia), não
fofocaremos (sigilo) e faremos do grupo uma prioridade (constância)”.
Quando você olha a lista de características,
torna-se evidente o motivo por que comunhão é tão rara. Ela significa desistir
de nosso individualismo e independência para nos tornar interdependentes. Mas
os benefícios de dividir a vida com os outros suplanta larga mente os custos e
nos prepara para o céu.
Décimo Nono Dia Pensando sobre meu propósito
Um
tema para reflexão: Comunidade exige comprometimento.
Um versículo para memorizar: “Nós
compreendemos o que é o amor quando descobrimos que Cristo deu sua vida por
nós. Significa que temos de dar nossa vida pelos outros crentes” 1 João
3.16.
Uma pergunta para meditar: Como posso hoje
ajudar a criar as características de uma comunidade verdadeira em meu grupo
pequeno e em minha igreja?
Texto extraído do livro “Uma Vida com Propósitos – Você não
está aqui por acaso”, de Rick Warren
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