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Domingo,
13 de Abril de 2025 – Salmos 22, 25 – Amor sem falhas - PDF
"Porque
ele não rejeitou nem desprezou a miséria do infeliz, nem dele desviou a sua
face, mas o ouviu, quando lhe suplicava." (Salmos 22, 25)
Não somos filhos de um Deus ausente, mas de um Deus
de presença, de um amor grandioso e sem falhas, sem faltas, justo e compassivo,
mesmo que nós não sejamos capazes de manter os olhos fitos no Senhor, Ele não
desvia de nós seu olhar, mesmo que nos falte fé, Ele acredita em nós,
refugiemo-nos nesse bom Deus.
Segunda-feira,
14 de Abril de 2025 – Lucas 22: 63-71 – A Justiça de Cristo
"Os
homens que estavam detendo Jesus começaram a zombar dele e a bater nele.
Cobriam‑lhe
os olhos e diziam: ‘Profetize! Quem foi que bateu em você?’ Então, dirigiam‑lhe muitas outras palavras de insulto.
Ao amanhecer, reuniu‑se o conselho dos líderes religiosos do povo, tanto os
chefes dos sacerdotes quanto os mestres da lei, e Jesus foi levado diante
deles. ‘Diga-nos se você é o Cristo’, exigiram. Jesus respondeu: ‘Se eu lhes
disser, não crerão em mim e, se eu lhes perguntar, não me responderão. Contudo,
de agora em diante o Filho do Homem estará assentado à direita do Poderoso
Deus.’ Perguntaram-lhe todos: ‘Então, você é o Filho de Deus?’ ‘Vocês dizem que
eu sou’, respondeu ele. Eles disseram: ‘Por que precisamos de mais testemunhas?
Ouvimos dos próprios lábios dele." (Lucas 22: 63-71)
Essa passagem reflete a paciência e a firmeza
de Jesus diante da humilhação e da injustiça. Mesmo sendo zombado e agredido,
Ele permaneceu sereno e fiel à sua missão redentora. Sua resposta aos líderes
religiosos revela sua confiança no plano soberano de Deus e sua plena
consciência de sua identidade divina. Assim como Jesus suportou a oposição com
paciência e proclamou a verdade com coragem, somos chamados a confiar em Deus
em meio às adversidades e a viver com fé na certeza de que Ele está no controle
de todas as coisas.
Terça-feira,
15 de Abril de 2025 - Lucas 23: 9.11 – Amar no silêncio
"Dirigiu-lhe
muitas perguntas, mas Jesus nada respondeu. Herodes, com a sua guarda, tratou-o
com desprezo, escarneceu dele, mandou revesti-lo de uma túnica branca e
reenviou-o a Pilatos." (Lucas 23, 9.11)
Jesus nada respondeu, em meio as injúrias, em
meio as zombarias, aos insultos e mentiras que proclamavam contra Ele,
permaneceu calado, não havia mais o que falar, passou a ensinar pelo silêncio,
ensinar humildade, ensinar fortaleza, ensinar nosso lugar, nossa pequenez que
nos torna grandes, não cabia rebater as dores que sentirá, pois ali só cabia amar,
e nada mais lhe preocupava, se doou por amor, que saibamos também amar, no
silêncio, na dor, na dificuldade, intensifiquemos o amor.
Quarta-feira, 16 de Abril de 2025 – Lucas
23: 22-25 – Corações endurecidos
"Pela terceira vez, Pilatos ainda
interveio: ‘Mas que mal ele fez, então? Não achei nele nada que mereça a morte;
irei, portanto, castigá-lo e, depois, soltarei’. Mas eles instavam, reclamando
em altas vozes que fosse crucificado, e os seus clamores recrudesciam. Pilatos
pronunciou então a sentença que lhes satisfazia o desejo. Soltou-lhes aquele
que eles reclamavam e que havia sido lançado ao cárcere por causa do homicídio
e da revolta, e entregou Jesus à vontade deles." (Lucas 23: 22-25)
Como nosso coração é tão endurecido? Como é que
nos cegamos tanto em nossas vaidades e fraquezas, de forma que condenamos e
machucamos um coração tão puro que somente soube nos amar? O povo O crucificou,
os sacerdotes condenaram Jesus e nós, depois de toda a Sua entrega, continuamos
escolhendo colocá-Lo na cruz, ao invés de assumirmos a nossa. Cada vez que
escolhemos o pecado, cada vez que fraquejamos, cada vez que sedemos aos vícios,
ouve-se outro grito “crucifica-o”, pois Jesus entregou-se e se entrega às
nossas mãos, todos os dias, para nos salvar e nos redimir, ainda que, por
muitas vezes, afundemos ainda mais os pregos em seu corpo. Que possamos mudar
nossas ações, abraçar a salvação por completo, tomarmos a nossa cruz e, com
Ele, nos entregarmos, pois ao unirmos nossos sofrimentos, uniremos também
nossas lutas e nossas vitórias. Ele venceu a morte, também nós venceremos se
estivermos ao lado d’Ele, se O amarmos, como Ele tanto nos amou.
Quinta-feira, 17 de Abril de 2025 – Lucas
23: 26-28 – O Caminho até a Cruz
"Então
os soldados levaram Jesus. No caminho, eles encontraram um homem chamado Simão,
da cidade de Cirene, que vinha do campo. Agarraram Simão e o obrigaram a
carregar a cruz, seguindo atrás de Jesus. Uma grande multidão o seguia. Nela
havia algumas mulheres que choravam e se lamentavam por causa dele. Jesus
virou-se para elas e disse: — Mulheres de Jerusalém, não chorem por mim, mas
por vocês e pelos seus filhos!" (Lucas 23: 26-28)
Essa passagem nos conta que Jesus estava
carregando a sua cruz e durante o seu trajeto parou para falar com algumas
mulheres. Essa passagem nos lembra do peso do sacrifício que Ele estava prestes
a fazer pela nossa salvação. Na Páscoa, não celebramos somente a entrega que
Jesus fez com a própria vida, mas sim a vitória do filho de Deus perante a
morte e o pecado. Assim como Jesus se preocupou com o futuro de Jerusalém, Ele
também nos convida a refletir sobre nossas vidas e a necessidade de
arrependimento e transformação. A cruz é o caminho para a ressureição, e a
Páscoa é a promessa de nova vida em Cristo.
Sexta-feira,
18 de Abril de 2025 – Lucas 23: 33-36.39-40.42-43 – O amor da Cruz
"Chegando
que foram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, como também os
ladrões, um à direita e outro à esquerda. E Jesus dizia: ‘Pai, perdoa-lhes;
porque não sabem o que fazem’. Os príncipes dos sacerdotes escarneciam de
Jesus. Do mesmo modo, zombavam dele os soldados. Um dos malfeitores, ali
crucificados, blasfemava contra ele: ‘Se és o Cristo, salva-te a ti mesmo e
salva-nos a nós’. O outro repreendeu: ‘Nem sequer temes a Deus, tu que sofres o
mesmo suplício? Jesus, lembra-te de mim, quando tiveres entrado no teu reino!’.
Jesus respondeu-lhe: ‘Em verdade te digo, hoje estarás comigo no paraíso.’
." (Lucas 23: 33-36.39-40.42-43)
Jesus entregou sua vida a nós, depois de ser
humilhado, ser zombado, maltratado, flagelado, depois de ser traído sem ter
cometido mal algum. Ainda que tanto O machuquemos, ainda que O preguemos tantas
vezes na cruz, por nossos erros, nossos pecados, nossos corações endurecidos,
ainda que não O mereçamos, Ele se entrega, Ele nos perdoa, nos redime e nos
salva. “Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem”, que possamos ser como
o ladrão crucificado, que o reconheceu, que o glorificou, que se arrependeu e
que o amou: “Em verdade te digo, hoje estarás comigo no paraíso”.
Sábado,
19 de Abril de 2025 – Lucas 23: 52-54 – Sepulcro
"José
foi e pediu a Pilatos o corpo de Jesus. Então tirou o corpo da cruz e o enrolou
num lençol de linho. Depois o colocou num túmulo cavado na rocha, que nunca
havia sido usado. Isso foi na sexta feira, e já estava para começar o sábado."
(Lucas 23: 52-54)
Jesus teve um sepultamento digno, pois José de
Arimatéia e Nicodemos se uniram para fazê-lo. Enquanto preparavam o corpo de
Jesus, sob forte emoção e zelo, fizeram o melhor que podiam nesse ato de
homenagem Àquele que havia entrega Sua vida para a salvação de quem Nele crê
com Senhor e Salvador.