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Dia 35
O poder de Deus NA FRAQUEZA
Somos fracos [...] mas, pelo
poder de Deus, viveremos com ele para servir vocês. 2 Coríntios 13.4; nvi
Eu estou com você; isso é
tudo que você precisa. 2 Coríntios 12.9a; bv
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Domingo, 30 de outubro de 2016
– Deus usa fraquezas – 1 Coríntios 1:27 (PDF)
Deus realmente gosta de usar
pessoas fracas.
Todo o mundo tem fraquezas. Na
verdade, você tem uma coleção de defeitos e imperfeições: físicas, emocionais,
intelectuais e espirituais. Você também pode viver situações incontroláveis que
o enfraquecem, como obstáculos financeiros e de relacionamentos. O mais
importante é o que você faz com isso. Normalmente, negamos nossas fraquezas, as
defendemos, damos desculpas, escondemos — e tornamos a senti-las. Isso impede
que Deus as use da forma que deseja.
Deus tem uma perspectiva diferente
de sua fraqueza. Ele diz: “Os meus caminhos são mais altos do que os seus
caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os seus pensamentos” Isaías 55:9; então, ele muitas vezes age de forma
diametralmente oposta ao que esperamos. Imaginamos que Deus quer usar somente
nossos pontos fortes; mas ele também quer usar nossas fraquezas para sua
glória.
Suas fraquezas não são um acidente.
Deus as permitiu em sua vida deliberadamente, a fim de demonstrar seu poder por
meio de você. A Bíblia diz: “Deus escolheu [...] para envergonhar os poderosos
[...] o que o mundo acha fraco” 1 Coríntios 1:27.
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Segunda-feira, 31 de outubro
de 2016 – Mantenha a humildade – 2 Coríntios 12:7 (PDF)
Deus nunca ficou impressionado com
a força ou a autossuficiência. Aliás, ele é atraído por pessoas que são fracas
e admitem isso. Jesus considera os que reconhecem as próprias necessidades,
“pobres em espírito”. Essa foi a primeira atitude a ser abençoada por ele,
quando disse: "Bem-aventurados os pobres em espírito, pois deles é o Reino dos
céus" Mateus 5:3.
A Bíblia é cheia de exemplos sobre
como Deus adora usar pessoas comuns e imperfeitas para realizar coisas
extraordinárias, a despeito de suas fraquezas. Se Deus só utilizasse pessoas
perfeitas, nada jamais seria realizado, porque nenhum de nós é impecável. Deus utiliza
pessoas imperfeitas: esse é um fato animador para todos nós.
A fraqueza, ou “espinho” não é um
pecado ou vício de caráter que você possa mudar, como, por exemplo, exagerar na
comida ou ser impaciente. A fraqueza é qualquer limitação que você herdou ou
não tem meios de alterar. Poderá ser uma limitação física, como
uma deficiência, uma doença crônica, a vitalidade naturalmente baixa ou uma inaptidão.
Poderá também ser uma limitação emocional,
como a sequela de um trauma, uma lembrança dolorosa,
um comportamento peculiar ou algum fator hereditário. Ou poderá ainda ser uma
limitação intelectual ou de suas habilidades. Nem todos
somos absolutamente brilhantes ou talentosos. Paulo disse: "Para impedir que eu me
exaltasse por causa da grandeza dessas revelações, foi-me dado um espinho na
carne, um mensageiro de Satanás, para me atormentar" 2 Coríntios
12:7.
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Terça-feira, 1 de novembro de
2016 – Tesouro em vaso de barro – 2 Coríntios 4:7 (PDF)
Admita as suas fraquezas. Confesse suas imperfeições. Pare de fingir que é
perfeito e seja honesto sobre si mesmo. Em vez de viver dando desculpas e se recusando
a aceitar, identifique sem pressa suas fraquezas pessoais. Você pode até fazer
uma lista delas. Duas grandes confissões do Novo Testamento demonstram o que é
necessário para uma vida saudável. A primeira foi de Pedro, que disse a Jesus: “Tu
és o Cristo, o Filho do Deus vivo” Mateus 16:16. A segunda confissão
foi feita por Paulo, que disse a uma multidão que o idolatrava: “Nós
também somos humanos como vocês” Atos 14:15. Se você quer que Deus o use, deve saber quem é
Deus e quem é você. Muitos cristãos, principalmente líderes, esquecem da
segunda verdade: somos apenas humanos! Se forem necessários problemas graves
para que você admita isso, Deus não irá hesitar em permiti-los, porque ele ama você.
Regozije-se na sua fraqueza. Paulo disse: “Portanto, eu me sinto muito feliz em me gabar das
minhas fraquezas, para que assim a proteção do poder de Cristo esteja comigo.
Eu me alegro também com as fraquezas [...] pelas quais passo por causa de
Cristo” 2 Coríntios 12:9. Em princípio, isso
não faz nenhum sentido. Queremos ser libertos de nossas fraquezas, e não nos
regozijarmos nelas! Mas o regozijo é uma manifestação da fé na bondade de Deus.
É como se ele dissesse: “Deus, eu sei que você me ama e sabe o que é melhor
para mim”.
Quando você pensa nas limitações de
sua vida, pode sentir-se tentado a concluir: “Deus nunca poderia me usar”. Mas
Deus jamais fica limitado pelas nossas limitações. Aliás, ele gosta de pôr seu
grande poder em embalagens comuns. Como a cerâmica comum, somos frágeis, falhos
e quebramos com facilidade. Mas Deus irá nos usar, se permitirmos que ele
trabalhe por meio das nossas fraquezas. Para que isso aconteça, devemos seguir
o exemplo de Paulo, que diz: “Somos como vasos de barro nos quais esse tesouro é
armazenado. O poder real vem de Deus, e não de nós” 2 Coríntios 4:7.
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Quarta-feira, 2 de novembro de
2016 – Quando sou fraco, sou forte – 2 Coríntios 12:10 (PDF)
Sempre que se sentir fraco, Deus o
estará relembrando de que você depende dele. Paulo nos dá várias razões para
ficarmos felizes com as fraquezas que nasceram conosco. Primeiro, elas nos
fazem depender de Deus. Falando a respeito da própria fraqueza, que Deus se
recusou a eliminar, Paulo disse: “Já que eu sei que tudo é para o bem de Cristo, sinto-me
bem feliz com o ‘espinho’, e com os insultos, as durezas, as perseguições e as
dificuldades; porque, quando estou fraco, então sou forte — quanto menos tenho, mais dependo dele” 2 Coríntios 12:10.
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Quinta-feira, 3 de novembro de
2016 – Confie em Deus – 2 Coríntios 1:8,9 (PDF)
Deus em muitos casos junta uma grande
fraqueza com uma grande força para manter nosso ego sob controle. A limitação
pode agir como o controlador que nos impede de ir rápido demais e passar à
frente de Deus.
Quando Gideão recrutou um exército
de 32 mil homens para com bater os midianitas, Deus os reduziu a apenas
trezentos homens. Isso fez que suas chances no combate contra as tropas
inimigas, que possuía 135 mil homens, ficassem reduzidas à proporção de 1 para
450. Isso, aparentemente, era a receita para a ruína, mas Deus agiu assim para
que Israel soubesse que havia sido o poder de Deus, e não a força deles, que os
havia salvado.
Nossas fraquezas também previnem a
arrogância. Elas nos mantêm humildes. Paulo disse: “Fomos
esmagados e totalmente oprimidos. Pensamos que jamais iríamos sobreviver àquela
situação. De fato, já tínhamos sobre nós a sentença de morte, para que não
confiássemos em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos.” 2 Coríntios 1:8,9.
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Sexta-feira, 4 de novembro de
2016 – Somos falhos - Romanos 7:19 (PDF)
Nossas fraquezas também incentivam
a comunhão entre os crentes. Enquanto a força gera um espírito independente
(“Não preciso de mais ninguém”), nossas limitações demonstram quanto precisamos
uns dos outros. Quando tecemos as frágeis fibras de nossa vida, uns com os
outros, surge uma corda de grande força. Vance Havner brincava: “Os cristãos são
como flocos de neve: isolados, são frágeis, mas, juntos, param o trânsito”.
Acima de tudo, nossas fraquezas
aumentam nossa capacidade de ministrar e de sentir compaixão. Elas nos tornam
mais propensos a ser atenciosos e a sentir compaixão pelas fraquezas dos
outros. Deus quer que você tenha sobre a terra um ministério semelhante ao de Cristo.
Isso significa que as outras pessoas deverão achar cura em suas feridas. Suas
mais profundas mensagens de vida e seu ministério mais eficiente surgirão de suas
dores mais profundas. As coisas que o deixam mais constrangido, mais
envergonhado, as quais você reluta em partilhar, são os mesmos instrumentos que
Deus usará com mais poder para curar os outros.
O grande missionário Hudson Taylor
disse: “Todos os gigantes de Deus são pessoas fracas”. A fraqueza de Moisés era
seu gênio. Em virtude de seu temperamento, ele assassinou um egípcio, feriu a
rocha com a qual deveria conversar e quebrou as tábuas dos Dez Mandamentos.
Ainda assim, Deus transformou Moisés em “um homem muito paciente, mais do que qualquer outro
que havia na terra” Números 12:3.
As fraquezas de Gideão eram a baixa
autoestima e profunda insegurança, mas Deus o transformou em um “...poderoso
homem de valor” Juízes 6:12.
A fraqueza de Abraão era o medo. Não uma, mas duas vezes, ele afirmou que a esposa
era sua irmã para se proteger. Mas Deus transformou Abraão no “pai
de todos os que creem” Romanos 4:11. Impulsivo
e sem força de vontade, Pedro se tornou pedra
(Mateus 16:18), o adúltero Davi se tornou “homem
segundo o meu coração” (Atos
13:22) e João, um dos arrogantes “Filhos do Trovão”, se tornou o “Apóstolo do
Amor”.
A lista poderia seguir
interminavelmente. “Não tenho tempo para falar de Gideão, Baraque,
Sansão, Jefté, Davi, Samuel e os profetas, os quais pela fé [...] da fraqueza tiraram
força” Hebreus 11:32,33. Deus é
especialista em transformar fraqueza em força. Ele quer pegar sua maior
fraqueza e transformá-la.
Partilhe suas fraquezas de
forma sincera. O ministério começa com a
vulnerabilidade. Quanto mais você abaixa a guarda, tira a máscara e conta suas
lutas, mais Deus poderá usá-lo para servir aos outros. Paulo foi um exemplo de
vulnerabilidade em todas as suas cartas. Ele contava abertamente:
• Seus sentimentos: “Meus
queridos amigos de Corinto! Eu contei-lhes tudo quanto sentia; eu os amo de
todo o coração” 2 Coríntios 6:11.
• Suas frustrações: “Fomos
esmagados e totalmente oprimidos. Pensamos que jamais iríamos sobreviver àquela
situação”
2 Coríntios 1:8.
• Seus medos: “Quando
vim até vocês, eu estava fraco, amedrontado e trêmulo” 1 Coríntios 2:13.
• Suas falhas: "Pois
o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu
continuo fazendo"
Romanos 7:19.
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Sábado, 5 de novembro de 2016 –
Sua fraqueza para a Glória de Deus - 2 Coríntios 12:5 (PDF)
É lógico que a vulnerabilidade é
arriscada. Pode ser assustador baixar as defesas e abrir a vida aos outros. Quando
você expõe seus fracassos, sentimentos, frustrações e temores, você arrisca ser
rejeitado. Mas os benefícios valem o risco. A vulnerabilidade liberta
emocionalmente. Quando nos abrimos, aliviamos a tensão e dissipamos nossos
medos, o que é o primeiro passo rumo à libertação.
Nós sabemos que Deus “dá graça ao
humilde”, mas muitos não compreendem a humildade. Ter humildade não é se
rebaixar ou negar a própria força, mas ser sincero sobre suas fraquezas. Quanto
mais franco você for, mais terá da graça de Deus. E também receberá graça dos
outros. A vulnerabilidade é uma qualidade cativante. Somos naturalmente
atraídos por pessoas humildes. A pretensão traz aversão, mas a autenticidade atrai,
e a vulnerabilidade é o caminho para a intimidade.
É por isso que Deus quer usar suas
fraquezas, e não apenas seus pontos fortes. Se as pessoas só puderem ver seus
pontos fortes, irão desanimar e pensar: “Bem, melhor para ele; mas nunca
poderei fazer isso”. Entretanto, quando veem Deus usá-lo apesar de suas
fraquezas, animam-se e pensam: “Talvez Deus também possa usar-me”! Nossos
pontos fortes criam competição, mas nossas fraquezas criam a vida em comunidade.
Em algum ponto da vida, você terá
de decidir se quer impressionar ou influenciar
as pessoas. Você pode impressionar as pessoas de
longe, mas tem de chegar perto para influenciá-las; e, quando você fizer isso,
elas poderão ver suas imperfeições. Não há nenhum problema. A qualidade
essencial em um líder não é a perfeição, mas a credibilidade. As pessoas devem
ser capazes de confiar em você, caso contrário não o seguirão. Como você
constrói credibilidade? Não fingindo ser perfeito, mas sendo sincero.
Glorie-se na sua fraqueza. Em vez de posar como ícone de invencibilidade e
autoconfiança, veja a si mesmo como um troféu da graça de Deus. Quando Satanás
apontar as fraquezas que você tem, concorde com ele e encha o coração de louvores
a Jesus, que “compreende todas as nossas fraquezas” Hebreus 4:15, e ao Espírito Santo, que “nos
ajuda em nossa fraqueza” Romanos 8:26.
Algumas vezes, entretanto, Deus
transforma um ponto forte em fraqueza, a fim de nos usar ainda mais. Jacó foi
um manipulador, passou a vida conspirando e então fugindo das consequências.
Certa noite, ele lutou com Deus e disse: “Eu não o deixarei ir enquanto não me
abençoar”. Deus disse “Tudo bem”, mas então lhe deslocou a coxa do quadril. O
que significa tudo isso? Deus tocou a força de Jacó (o músculo da coxa é o mais
forte do corpo humano) e a transformou em fraqueza. Daquele dia em diante, Jacó
passou a mancar, para que jamais voltasse a fugir. Isso o forçou a depender de
Deus, quer desejasse, quer não. Se você quer que Deus o abençoe e o use de
forma poderosa, deverá estar disposto a mancar pelo resto da vida, pois Deus
usa pessoas fracas. Paulo disse: “Duma experiência assim vale a pena gloriar-se,
porém não vou fazê-lo. Vou apenas gloriar-me de quão fraco sou e quão grandioso
é Deus para usar uma fraqueza dessas para sua glória” 2 Coríntios 12:5.
Trigésimo Quinto Dia
Pensando sobre meu propósito
Um tema para reflexão: Deus opera melhor quando admito minhas fraquezas.
Um versículo para memorizar: Minha graça é suficiente para você, pois o meu
poder se aperfeiçoa na fraqueza (2 Coríntios
12.9a; nvi).
Uma pergunta para meditar: É possível que eu esteja limitando o poder de Deus
na minha vida por esconder minhas fraquezas? Sobre o que preciso ser sincero
para que possa ajudar às pessoas?
Propósito n.° 5
VOCÊ FOI FEITO PARA UMA
MISSÃO
O fruto da retidão é árvore
de vida, e aquele que conquista almas é sábio. Provérbios 11.30
Texto extraído do livro “Uma Vida com Propósitos – Você não está aqui por acaso”, de Rick Warren
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