quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Devocionais para o período de 30 de outubro a 5 de novembro de 2016




Dia 35
O poder de Deus NA FRAQUEZA
Somos fracos [...] mas, pelo poder de Deus, viveremos com ele para servir vocês. 2 Coríntios 13.4; nvi
Eu estou com você; isso é tudo que você precisa. 2 Coríntios 12.9a; bv
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Domingo, 30 de outubro de 2016 – Deus usa fraquezas – 1 Coríntios 1:27 (PDF)
Deus realmente gosta de usar pessoas fracas.
Todo o mundo tem fraquezas. Na verdade, você tem uma coleção de defeitos e imperfeições: físicas, emocionais, intelectuais e espirituais. Você também pode viver situações incontroláveis que o enfraquecem, como obstáculos financeiros e de relacionamentos. O mais importante é o que você faz com isso. Normalmente, negamos nossas fraquezas, as defendemos, damos desculpas, escondemos — e tornamos a senti-las. Isso impede que Deus as use da forma que deseja.
Deus tem uma perspectiva diferente de sua fraqueza. Ele diz: Os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os seus pensamentos” Isaías 55:9; então, ele muitas vezes age de forma diametralmente oposta ao que esperamos. Imaginamos que Deus quer usar somente nossos pontos fortes; mas ele também quer usar nossas fraquezas para sua glória.
Suas fraquezas não são um acidente. Deus as permitiu em sua vida deliberadamente, a fim de demonstrar seu poder por meio de você. A Bíblia diz: Deus escolheu [...] para envergonhar os poderosos [...] o que o mundo acha fraco” 1 Coríntios 1:27.
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Segunda-feira, 31 de outubro de 2016 – Mantenha a humildade – 2 Coríntios 12:7 (PDF)
Deus nunca ficou impressionado com a força ou a autossuficiência. Aliás, ele é atraído por pessoas que são fracas e admitem isso. Jesus considera os que reconhecem as próprias necessidades, “pobres em espírito”. Essa foi a primeira atitude a ser abençoada por ele, quando disse: "Bem-aventurados os pobres em espírito, pois deles é o Reino dos céus" Mateus 5:3.
A Bíblia é cheia de exemplos sobre como Deus adora usar pessoas comuns e imperfeitas para realizar coisas extraordinárias, a despeito de suas fraquezas. Se Deus só utilizasse pessoas perfeitas, nada jamais seria realizado, porque nenhum de nós é impecável. Deus utiliza pessoas imperfeitas: esse é um fato animador para todos nós.
A fraqueza, ou “espinho” não é um pecado ou vício de caráter que você possa mudar, como, por exemplo, exagerar na comida ou ser impaciente. A fraqueza é qualquer limitação que você herdou ou não tem meios de alterar. Poderá ser uma limitação física, como uma deficiência, uma doença crônica, a vitalidade naturalmente baixa ou uma inaptidão. Poderá também ser uma limitação emocional, como a sequela de um trauma, uma lembrança dolorosa, um comportamento peculiar ou algum fator hereditário. Ou poderá ainda ser uma limitação intelectual ou de suas habilidades. Nem todos somos absolutamente brilhantes ou talentosos. Paulo disse: "Para impedir que eu me exaltasse por causa da grandeza dessas revelações, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para me atormentar" 2 Coríntios 12:7.
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Terça-feira, 1 de novembro de 2016 – Tesouro em vaso de barro – 2 Coríntios 4:7 (PDF)
Admita as suas fraquezas. Confesse suas imperfeições. Pare de fingir que é perfeito e seja honesto sobre si mesmo. Em vez de viver dando desculpas e se recusando a aceitar, identifique sem pressa suas fraquezas pessoais. Você pode até fazer uma lista delas. Duas grandes confissões do Novo Testamento demonstram o que é necessário para uma vida saudável. A primeira foi de Pedro, que disse a Jesus: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” Mateus 16:16. A segunda confissão foi feita por Paulo, que disse a uma multidão que o idolatrava: Nós também somos humanos como vocês” Atos 14:15. Se você quer que Deus o use, deve saber quem é Deus e quem é você. Muitos cristãos, principalmente líderes, esquecem da segunda verdade: somos apenas humanos! Se forem necessários problemas graves para que você admita isso, Deus não irá hesitar em permiti-los, porque ele ama você.
Regozije-se na sua fraqueza. Paulo disse: Portanto, eu me sinto muito feliz em me gabar das minhas fraquezas, para que assim a proteção do poder de Cristo esteja comigo. Eu me alegro também com as fraquezas [...] pelas quais passo por causa de Cristo” 2 Coríntios 12:9. Em princípio, isso não faz nenhum sentido. Queremos ser libertos de nossas fraquezas, e não nos regozijarmos nelas! Mas o regozijo é uma manifestação da fé na bondade de Deus. É como se ele dissesse: “Deus, eu sei que você me ama e sabe o que é melhor para mim”.
Quando você pensa nas limitações de sua vida, pode sentir-se tentado a concluir: “Deus nunca poderia me usar”. Mas Deus jamais fica limitado pelas nossas limitações. Aliás, ele gosta de pôr seu grande poder em embalagens comuns. Como a cerâmica comum, somos frágeis, falhos e quebramos com facilidade. Mas Deus irá nos usar, se permitirmos que ele trabalhe por meio das nossas fraquezas. Para que isso aconteça, devemos seguir o exemplo de Paulo, que diz: Somos como vasos de barro nos quais esse tesouro é armazenado. O poder real vem de Deus, e não de nós” 2 Coríntios 4:7.
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Quarta-feira, 2 de novembro de 2016 – Quando sou fraco, sou forte – 2 Coríntios 12:10 (PDF)
Sempre que se sentir fraco, Deus o estará relembrando de que você depende dele. Paulo nos dá várias razões para ficarmos felizes com as fraquezas que nasceram conosco. Primeiro, elas nos fazem depender de Deus. Falando a respeito da própria fraqueza, que Deus se recusou a eliminar, Paulo disse: Já que eu sei que tudo é para o bem de Cristo, sinto-me bem feliz com o ‘espinho’, e com os insultos, as durezas, as perseguições e as dificuldades; porque, quando estou fraco, então sou forte quanto menos tenho, mais dependo dele” 2 Coríntios 12:10.
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Quinta-feira, 3 de novembro de 2016 – Confie em Deus – 2 Coríntios 1:8,9 (PDF)
Deus em muitos casos junta uma grande fraqueza com uma grande força para manter nosso ego sob controle. A limitação pode agir como o controlador que nos impede de ir rápido demais e passar à frente de Deus.
Quando Gideão recrutou um exército de 32 mil homens para com bater os midianitas, Deus os reduziu a apenas trezentos homens. Isso fez que suas chances no combate contra as tropas inimigas, que possuía 135 mil homens, ficassem reduzidas à proporção de 1 para 450. Isso, aparentemente, era a receita para a ruína, mas Deus agiu assim para que Israel soubesse que havia sido o poder de Deus, e não a força deles, que os havia salvado.
Nossas fraquezas também previnem a arrogância. Elas nos mantêm humildes. Paulo disse: Fomos esmagados e totalmente oprimidos. Pensamos que jamais iríamos sobreviver àquela situação. De fato, já tínhamos sobre nós a sentença de morte, para que não confiássemos em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos.” 2 Coríntios 1:8,9.
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Sexta-feira, 4 de novembro de 2016 – Somos falhos - Romanos 7:19 (PDF)
Nossas fraquezas também incentivam a comunhão entre os crentes. Enquanto a força gera um espírito independente (“Não preciso de mais ninguém”), nossas limitações demonstram quanto precisamos uns dos outros. Quando tecemos as frágeis fibras de nossa vida, uns com os outros, surge uma corda de grande força. Vance Havner brincava: “Os cristãos são como flocos de neve: isolados, são frágeis, mas, juntos, param o trânsito”.
Acima de tudo, nossas fraquezas aumentam nossa capacidade de ministrar e de sentir compaixão. Elas nos tornam mais propensos a ser atenciosos e a sentir compaixão pelas fraquezas dos outros. Deus quer que você tenha sobre a terra um ministério semelhante ao de Cristo. Isso significa que as outras pessoas deverão achar cura em suas feridas. Suas mais profundas mensagens de vida e seu ministério mais eficiente surgirão de suas dores mais profundas. As coisas que o deixam mais constrangido, mais envergonhado, as quais você reluta em partilhar, são os mesmos instrumentos que Deus usará com mais poder para curar os outros.
O grande missionário Hudson Taylor disse: “Todos os gigantes de Deus são pessoas fracas”. A fraqueza de Moisés era seu gênio. Em virtude de seu temperamento, ele assassinou um egípcio, feriu a rocha com a qual deveria conversar e quebrou as tábuas dos Dez Mandamentos. Ainda assim, Deus transformou Moisés em um homem muito paciente, mais do que qualquer outro que havia na terra” Números 12:3.
As fraquezas de Gideão eram a baixa autoestima e profunda insegurança, mas Deus o transformou em um “...poderoso homem de valor” Juízes 6:12. A fraqueza de Abraão era o medo. Não uma, mas duas vezes, ele afirmou que a esposa era sua irmã para se proteger. Mas Deus transformou Abraão no pai de todos os que creem” Romanos 4:11. Impulsivo e sem força de vontade, Pedro se tornou pedra (Mateus 16:18), o adúltero Davi se tornou homem segundo o meu coração” (Atos 13:22) e João, um dos arrogantes “Filhos do Trovão”, se tornou o “Apóstolo do Amor”.
A lista poderia seguir interminavelmente. Não tenho tempo para falar de Gideão, Baraque, Sansão, Jefté, Davi, Samuel e os profetas, os quais pela fé [...] da fraqueza tiraram força” Hebreus 11:32,33. Deus é especialista em transformar fraqueza em força. Ele quer pegar sua maior fraqueza e transformá-la.
Partilhe suas fraquezas de forma sincera. O ministério começa com a vulnerabilidade. Quanto mais você abaixa a guarda, tira a máscara e conta suas lutas, mais Deus poderá usá-lo para servir aos outros. Paulo foi um exemplo de vulnerabilidade em todas as suas cartas. Ele contava abertamente:
• Seus sentimentos: Meus queridos amigos de Corinto! Eu contei-lhes tudo quanto sentia; eu os amo de todo o coração” 2 Coríntios 6:11.
• Suas frustrações: Fomos esmagados e totalmente oprimidos. Pensamos que jamais iríamos sobreviver àquela situação” 2 Coríntios 1:8.
• Seus medos: Quando vim até vocês, eu estava fraco, amedrontado e trêmulo” 1 Coríntios 2:13.
• Suas falhas: "Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo" Romanos 7:19.
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Sábado, 5 de novembro de 2016 – Sua fraqueza para a Glória de Deus - 2 Coríntios 12:5 (PDF)
É lógico que a vulnerabilidade é arriscada. Pode ser assustador baixar as defesas e abrir a vida aos outros. Quando você expõe seus fracassos, sentimentos, frustrações e temores, você arrisca ser rejeitado. Mas os benefícios valem o risco. A vulnerabilidade liberta emocionalmente. Quando nos abrimos, aliviamos a tensão e dissipamos nossos medos, o que é o primeiro passo rumo à libertação.
Nós sabemos que Deus “dá graça ao humilde”, mas muitos não compreendem a humildade. Ter humildade não é se rebaixar ou negar a própria força, mas ser sincero sobre suas fraquezas. Quanto mais franco você for, mais terá da graça de Deus. E também receberá graça dos outros. A vulnerabilidade é uma qualidade cativante. Somos naturalmente atraídos por pessoas humildes. A pretensão traz aversão, mas a autenticidade atrai, e a vulnerabilidade é o caminho para a intimidade.
É por isso que Deus quer usar suas fraquezas, e não apenas seus pontos fortes. Se as pessoas só puderem ver seus pontos fortes, irão desanimar e pensar: “Bem, melhor para ele; mas nunca poderei fazer isso”. Entretanto, quando veem Deus usá-lo apesar de suas fraquezas, animam-se e pensam: “Talvez Deus também possa usar-me”! Nossos pontos fortes criam competição, mas nossas fraquezas criam a vida em comunidade.
Em algum ponto da vida, você terá de decidir se quer impressionar ou influenciar as pessoas. Você pode impressionar as pessoas de longe, mas tem de chegar perto para influenciá-las; e, quando você fizer isso, elas poderão ver suas imperfeições. Não há nenhum problema. A qualidade essencial em um líder não é a perfeição, mas a credibilidade. As pessoas devem ser capazes de confiar em você, caso contrário não o seguirão. Como você constrói credibilidade? Não fingindo ser perfeito, mas sendo sincero.
Glorie-se na sua fraqueza. Em vez de posar como ícone de invencibilidade e autoconfiança, veja a si mesmo como um troféu da graça de Deus. Quando Satanás apontar as fraquezas que você tem, concorde com ele e encha o coração de louvores a Jesus, que “compreende todas as nossas fraquezas” Hebreus 4:15, e ao Espírito Santo, que nos ajuda em nossa fraqueza” Romanos 8:26.
Algumas vezes, entretanto, Deus transforma um ponto forte em fraqueza, a fim de nos usar ainda mais. Jacó foi um manipulador, passou a vida conspirando e então fugindo das consequências. Certa noite, ele lutou com Deus e disse: “Eu não o deixarei ir enquanto não me abençoar”. Deus disse “Tudo bem”, mas então lhe deslocou a coxa do quadril. O que significa tudo isso? Deus tocou a força de Jacó (o músculo da coxa é o mais forte do corpo humano) e a transformou em fraqueza. Daquele dia em diante, Jacó passou a mancar, para que jamais voltasse a fugir. Isso o forçou a depender de Deus, quer desejasse, quer não. Se você quer que Deus o abençoe e o use de forma poderosa, deverá estar disposto a mancar pelo resto da vida, pois Deus usa pessoas fracas. Paulo disse: Duma experiência assim vale a pena gloriar-se, porém não vou fazê-lo. Vou apenas gloriar-me de quão fraco sou e quão grandioso é Deus para usar uma fraqueza dessas para sua glória” 2 Coríntios 12:5.
Trigésimo Quinto Dia
Pensando sobre meu propósito
Um tema para reflexão: Deus opera melhor quando admito minhas fraquezas.
Um versículo para memorizar: Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza (2 Coríntios 12.9a; nvi).
Uma pergunta para meditar: É possível que eu esteja limitando o poder de Deus na minha vida por esconder minhas fraquezas? Sobre o que preciso ser sincero para que possa ajudar às pessoas?
Propósito n.° 5
VOCÊ FOI FEITO PARA UMA
MISSÃO
O fruto da retidão é árvore de vida, e aquele que conquista almas é sábio. Provérbios 11.30

Texto extraído do livro “Uma Vida com Propósitos – Você não está aqui por acaso”, de Rick Warren

domingo, 16 de outubro de 2016

Devocionais para o período de 23 a 29 de outubro de 2016




Dia 34
Pensando como servo
Meu servo Calebe pensa diferente e me segue de forma íntegra. Números 14.24; ncv
Pensem de vocês mesmos tal como Cristo Jesus pensava de si mesmo. Filipenses 2.5; Msg
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Domingo, 23 de outubro de 2016 – Esqueça-se de si – Filipenses 2:4 (PDF)
Servir começa na mente. Ser servo requer uma mudança de rumo em sua mente, uma alteração de postura. Deus está sempre mais interessado em por que você faz algo do que no que você faz. Atitudes contam mais que realizações. “Ele [O rei Amazias] perdeu a graça de Deus porque fez o que o Senhor aprova, mas não de todo o coração” 2 Crônicas 25:2. Servos verdadeiros servem a Deus com uma mentalidade que engloba algumas atitudes.
Os servos pensam mais nos outros do que em si. Os servos se concentram nas outras pessoas, e não em si. Esta é a verdadeira humildade: não pensar menos de si, mas pensar menos em si. Eles são abnegados. É isso que significa “perder a vida” — esquecer-se de si mesmo para servir aos outros. Quando deixamos de nos concentrar em nossas próprias necessidades, ficamos a par das necessidades ao nosso redor. Paulo disse: “Esqueçam de si o suficiente, para ajudarem ao próximo” Filipenses 2:4.
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Segunda-feira, 24 de outubro de 2016 – Faça mais do que o pedido - Mateus 5:41 (PDF)
Jesus “esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo” Filipenses 2:7. Quando foi a última vez que você se esvaziou a si mesmo para benefício de alguém? Você não pode ser servo se estiver cheio de si mesmo. É somente quando nos esquecemos de nós que fazemos coisas que merecem ser lembradas.
Infelizmente, grande parte do serviço que prestamos é em causa própria. Servimos para que os outros gostem de nós, para sermos admirados ou para alcançarmos nossos objetivos. Isso é manipulação, e não ministério. Ficamos o tempo todo pensando, na verdade, em nós mesmos, e em como somos maravilhosos e nobres. Algumas pessoas tentam usar o serviço que fazem para barganhar com Deus: “Vou fazer isso por você, Deus, se você fizer aquilo por mim”. Os verdadeiros servos não tentam usar a Deus para seus propósitos; deixam que Deus os use para os propósitos dele.
Ser abnegado, assim como ser fiel, é uma qualidade extremamente rara. Dentre todas as pessoas que Paulo conheceu, Timóteo foi o único exemplo que ele pôde apontar (Filipenses 2:20,21). Pensar como servo é difícil, pois entra em choque com o principal problema de nossa vida: somos, por natureza, egoístas. Pensamos demais em nós mesmos. Por esse motivo, a humildade é uma luta diária, uma lição que temos de reaprender repetidamente. As oportunidades de ser servos colocam-se à nossa frente dezenas de vezes por dia, nas quais temos a chance de decidir entre satisfazer as nossas necessidades e as necessidades dos outros. A abnegação é a essência do serviço. Podemos avaliar nosso coração, ver se somos servos pela forma de reagirmos quando os outros nos tratam como servos. Como você reage quando as pessoas não o levam em consideração, lhe dão ordens o tempo todo ou o tratam como alguém inferior? A Bíblia diz: Se qualquer um te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas Mateus 5:41.
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Terça-feira, 25 de outubro de 2016 – Busque a riqueza verdadeira - Lucas 16:11 (PDF)
Os servos pensam como administradores, não como donos. Os servos se lembram de que Deus é o dono de tudo. Na Bíblia, o administrador era o servo encarregado de gerenciar uma propriedade. José foi esse tipo de servo quando prisioneiro no Egito. Potifar confiou sua casa a José. Depois, o carcereiro confiou a prisão a José. Por fim, o faraó confiou a José toda a nação. O serviço e a administração andam juntas (Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus” 1 Coríntios 4:1), pois Deus espera que sejamos dignos de confiança nas duas coisas. A Bíblia diz: O que se exige de quem tem essa responsabilidade é que seja fiel ao seu Senhor (Além disso requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel” 1 Coríntios 4:2). Como você está lidando com os recursos que Deus lhe confiou?
Para tornar-se um verdadeiro servo, você terá de resolver a questão do dinheiro na sua vida. Jesus disse: “Nenhum servo pode servir a dois senhores [...] Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” Lucas 16:13. Ele não disse “Vocês não devem”, mas “Vocês não podem”. É impossível. Viver para o ministério e viver para o dinheiro são objetivos que se excluem mutuamente. Qual deles você escolhe? Se você for servo de Deus, não pode fazer um “bico” por sua conta. Todo o seu tempo pertence a Deus. Ele exige lealdade exclusiva, e não fidelidade de meio expediente.
É o dinheiro que tem o maior potencial para substituir Deus na nossa vida. Mais pessoas são desviadas do serviço de Deus pelo materialismo do que por qualquer outra coisa. Elas dizem: “Após ter atingido meus objetivos financeiros, vou servir a Deus”. É uma decisão tola, pela qual se arrependerão por toda a eternidade. Quando Jesus é seu Mestre, o dinheiro serve você, mas, se o dinheiro for seu mestre, você se torna escravo dele. A riqueza não é absolutamente um pecado, mas deixar de usá-la para a glória de Deus o é. Os servos de Deus sempre se preocupam mais com o ministério do que com o dinheiro.
A Bíblia é extremamente clara: Deus usa o dinheiro para saber se você é um servo fiel. A forma de você gerenciar seu dinheiro afeta a quantidade de bênçãos que Deus derrama sobre sua vida. Foi por isso que Jesus falou mais sobre o dinheiro do que sobre o céu ou o inferno. Ele disse: “Assim, se vocês não forem dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem lhes confiará as verdadeiras riquezas?” Lucas 16:11.
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Quarta-feira, 26 de outubro de 2016 – Não se compare - Gálatas 5:26 (PDF)
Podemos dizer que existem dois tipos de pessoas: construtores do Reino e construtores de riquezas. Ambos são bons em fazer os negócios crescerem, fechar acordos ou vendas e obter lucro. Os construtores de riquezas continuam a acumular fortunas para si, independentemente de quanto tenham alcançado, mas os construtores do Reino mudam as regras do jogo. Eles ainda tentam ganhar tanto dinheiro quanto for possível, mas fazem isso para distribuí-lo. Usam a riqueza para financiar a igreja de Deus e a sua missão no mundo. Na Saddleback, temos um grupo de diretores de empresas e donos de negócios que tentam fazer o melhor que podem, então fazem doações à medida de suas possibilidades, para promover o Reino de Deus. Eu os encorajo a conversar com seu pastor e iniciar um grupo de construtores do Reino em sua igreja.
Servos pensam no seu trabalho, e não no que os outros estão fazendo. Eles não fazem comparações, não criticam nem competem com os outros servos ou ministérios. Estão muito ocupados realizando o trabalho que Deus lhes deu.
A competição entre servos de Deus é absurda por muitas razões. Estamos todos no mesmo time; nosso objetivo é fazer que a pessoa de Deus apareça de forma positiva, e não a nossa pessoa. Recebemos diferentes atribuições e temos todos uma forma exclusiva. Paulo disse: “Não vamos nos comparar uns com os outros, como se um fosse melhor e o outro pior” Gálatas 5:26. Não há lugar para ciúmes mesquinhos entre servos. Quando você está ocupado servindo, não há tempo para ser crítico. Todo tempo desperdiçado em criticar os outros poderia ser usado no ministério. Quando Marta reclamou para Jesus que Maria não a ajudava com o trabalho, ela perdeu seu coração de serva. Os verdadeiros servos não reclamam de injustiças, não sentem pena de si mesmos nem ficam aborrecidos com os que não servem. Eles apenas confiam em Deus e seguem servindo.
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Quinta-feira, 27 de outubro de 2016 – Jesus – exemplo de servo - João 13:3,4 (PDF)
Não é nossa função avaliar os outros servos do Mestre. A Bíblia diz: “Quem é você para criticar o escravo de alguém? O Senhor determinará se seu escravo foi bem-sucedido ou não” Romanos 14:4. E também não é nossa função nos defendermos das críticas. Deixe que seu Mestre tome conta disso. Siga o exemplo de Moisés, que se mostrou verdadeiramente humilde quando enfrentou oposição. Ou faça como Neemias, cuja resposta às críticas era simplesmente: “Meu trabalho é muito importante para que eu o interrompa agora [para] conversar com vocês” Neemias 6:3.
Se você serve como Jesus, pode esperar ser criticado. O mundo, e até mesmo grande parte da igreja, não compreende o que Deus valoriza. Um dos mais belos atos de amor demonstrados a Jesus foi criticado pelos discípulos. Maria tomou a coisa mais valiosa que possuía, um perfume caro, e derramou sobre Jesus. Seu generoso serviço foi chamado “desperdício” pelos discípulos, mas Jesus o chamou significativo, e isso é tudo o que importa. Seu serviço para Cristo nunca será um desperdício, não importa o que os outros digam.
Os servos baseiam sua identidade em Cristo. Por se lembrarem de que são amados e aceitos pela graça, não têm de provar seu valor. Eles aceitam de bom grado trabalhos que pessoas inseguras considerariam “abaixo” delas. Um dos mais profundos exemplos de serviço realizado a partir de uma autoestima segura foi a lavagem dos pés dos discípulos, realizada por Jesus. Lavar os pés era equivalente a ser engraxate, função desprovida de status. Mas Jesus sabia quem era; então a tarefa não ameaçou sua autoestima. A Bíblia diz: “Jesus sabia que o Pai havia colocado todas as coisas debaixo do seu poder, e que viera de Deus [...] assim, levantou-se da mesa, tirou sua capa e colocou uma toalha em volta da cintura” João 13:3,4.
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Sexta-feira, 28 de outubro de 2016 – Só a aprovação de Deus conta - 2 Coríntios 10:18 (PDF)
Se você quer ser servo, deve depositar sua identidade em Cristo. Somente pessoas seguras de si podem servir. Pessoas inseguras estão sempre preocupados com a aparência perante os outros. Elas temem a exposição de suas fraquezas e se escondem sob camadas de orgulho e pretensão. Quanto mais você for inseguro, mais irá querer que as pessoas o sirvam e mais necessitará da aprovação delas.
Henry Nouwen disse: “Para sermos úteis aos outros, temos de morrer para eles, ou seja, temos de deixar de medir nossa importância e valor pelos parâmetros dos outros [...] dessa forma, ficamos livres para manifestar misericórdia”. Quando você baseia seu valor e sua identidade no seu relacionamento com Cristo, fica livre das expectativas dos outros, e isso permite que você realmente os sirva melhor.
Os servos não precisam cobrir as paredes com placas e prêmios para confirmar seu valor. Eles não insistem em ser tratados por títulos nem se envolvem em mantos de superioridade. Os servos consideram irrelevantes os símbolos de status e não medem o próprio valor pelas realizações. Paulo disse: “Você pode gloriar-se de você mesmo, mas a única aprovação que conta é a do Senhor” 2 Coríntios 10:18.
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Sábado, 29 de outubro de 2016 – Ajude com amor - Hebreus 6:10 (PDF)
Se alguém teve grande chance na vida de se gabar de seus conhecimentos pessoais e de citar seus relacionamentos, esse alguém foi Tiago, o meio-irmão de Jesus. Ele detinha as credenciais de quem tinha vivido com Jesus na condição de irmão. Ainda assim, na introdução de sua carta, ele se referiu a si mesmo como servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo (Tiago 1:1). Quanto mais próximo você estiver de Jesus, menos precisará promover a si mesmo.
Servos consideram o ministério uma oportunidade, não uma obrigação. Eles gostam de ajudar pessoas, suprir necessidades e ministrar. “Sirvam ao Senhor com alegria; entrem diante d’Ele com canto” Salmos 100:2. Por que eles servir com alegria? Porque amamos ao Senhor, reconhecemos sua graça, sabemos que servir é o melhor uso que podemos dar à vida e temos ciência de que Deus prometeu uma recompensa. Imagine o que poderia ter acontecido, se apenas 10% dos cristãos em todo o mundo levasse a sério seu papel de servo. Imagine todo o bem que poderia ter sido feito. Você está disposto a ser uma dessas pessoas? Não importa sua idade; Deus irá usá-lo se começar a agir e a pensar como servo. Albert Schweitzer disse: “As únicas pessoas realmente felizes são aquelas que aprenderam a servir”. Jesus prometeu: “O Pai honrará e recompensará a qualquer um que me servir” João 11:26. Paulo disse: “Ele não esquece o trabalho que vocês fizeram nem o amor que lhe mostraram na ajuda que deram e ainda estão dando aos seus irmãos na fé” Hebreus 6:10.
Trigésimo Quarto Dia
Pensando sobre meu propósito
Um tema para reflexão: Para ser servo, devo pensar como servo.
Um versículo para memorizar: Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus (Filipenses 2.5; nvi).
Uma pergunta para meditar: Normalmente, preocupo-me mais em ser servido ou em achar maneiras de servir os outros?

Texto extraído do livro “Uma Vida com Propósitos – Você não está aqui por acaso”, de Rick Warren